Voltado para adquirir bens de produção nacionais, produto desembolsou R$ 571 milhões, nos primeiros quatro meses deste ano.
(10 de Maio) – Produto é “forma flexível e rápida de financiamento, que oferece aos clientes menor custo de transação”, avalia superintendente do Banco
Custos financeiros acompanham índices da TLP, da Selic ou da Cesta de Moedas, e a remuneração do BNDES é a partir de 0,9%
Para financiar a retomada de investimentos do país, a linha BNDES Finame Direto superou, até mês de abril, a marca de R$ 1 bilhão em desembolsos. Operando na formatação atual desde o ano passado – ou seja, quando a crise decorrente da covid-19 já havia chegado – a solução financeira permite a empresas e municípios contratarem créditos diretamente com o Banco, a partir de R$ 20 milhões, para aquisição de máquinas, equipamentos e materiais de produção nacional.
Entre as mudanças, podem-se destacar: a ampliação do período de utilização dos recursos, que passou de 24 para até 36 meses; a inclusão, como itens financiáveis, da linha de materiais industrializados, como tubos, conexões, vidro, borracha, chapas de aço; e a possibilidade de capital de giro associado à aquisição de bens de capital. O valor mínimo de cada operação aumentou em relação ao formato inicial, passando de R$ 10 milhões para R$ 20 milhões.
Nos primeiros quatro meses de 2021, o programa acelerou o volume de desembolsos, alcançando o valor de R$ 571 milhões. Em 2020, quando foram feitos ajustes no Finame Direto, tornando-o mais acessível, os desembolsos foram de R$ 416 milhões, ante R$ 36 milhões em 2019 e R$ 143 milhões em 2018.
A nova modalidade de empréstimo reduziu o prazo entre os pedidos e os desembolsos. Na opinião de Marcos Rossi, superintendente da Área de Indústria, Serviços e Comércio Exterior do BNDES, o Finame Direto é “uma forma mais flexível e rápida de financiamento, que também oferece aos clientes um custo menor de transação”.
Modalidades - Os financiamentos através do Finame Direto podem ser solicitados por empresas sediadas no país e por municípios, em duas modalidades: Aquisição para empresas que usam o item financiado; e Produção e Comercialização, para fornecedores e credenciados pelo Sistema BNDES.
Prazos - Uma vez conseguido o crédito, o cliente tem prazo de dois anos, que pode ser prorrogado por mais um, para utilizá-lo. O prazo de financiamento para os municípios é de até nove anos, com carência de 12 anos. Para as empresas, dependendo da modalidade praticada, pode ir de até 3 anos, com carência de 30 meses, a até 16 anos, com carência de até 36 meses.
Juros - Os juros praticados nas operações através do programa variam de acordo com o tipo de equipamento financiado. Na aquisição e comercialização de Bens de Baixo Carbono e Máquinas 4.0, o custo financeiro pode ser segundo os índices da TLP, da Selic ou da Cesta de Moedas, e a remuneração do BNDES é a partir de 0,9% ao ano.
Na aquisição e comercialização de demais bens e produção de bens em geral, o custo financeiro é o mesmo, mas a remuneração do Banco passa a ser de 1,3% ao ano. Para empresas com controle estrangeiro sediadas no país, o custo financeiro será a Cesta.
Mais informações sobre o Finame Direto podem ser obtidas no site do BNDES, neste link: https://www.bndes.gov.br/wps/portal/site/home/financiamento/produto/bndes-finame-direto
Fonte: Agência de Notícias BNDES